Nesta quarta-feira (2), o Ministério da Saúde completa 30 dias de uma nova gestão que marca a retomada do diálogo e do protagonismo da ciência na tomada de decisões, com passos importantes para a reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste primeiro mês do ano, o Brasil recuperou-se do afastamento de países estrangeiros e retomou sua agenda de cooperação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Na minha trajetória sempre valorizei as instituições de ciência e tecnologia, a educação, a cultura, a cooperação interfederativa, a participação e o controle social”, frisou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a primeira mulher a ocupar esse cargo na história do Brasil.
Confira as primeiras ações e compromissos do Ministério da Saúde nesses primeiros 30 dias:
Missão Yanomami
Frente à crise humanitária encontrada entre o povo Yanomami, o Ministério da Saúde prontamente enviou a Força Nacional do SUS para assistência na Casa de Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista (RR) e no território indígena. E as equipes continuam a atuar na região para combater os graves problemas de saúde diagnosticados, como desnutrição e malária. Em breve, a Pasta levará à OMS uma resolução sobre garantias sobre saúde dos povos indígenas.
Vacinas Covid-19
Ao longo dos primeiros dias de gestão, o Ministério da Saúde teve de lidar com grandes desafios, entre eles, o desabastecimento de doses para proteger as crianças contra a Covid-19. O diálogo com os fabricantes, no entanto, possibilitou a reposição dos estoques com a antecipação da entrega de doses da Pfizer e com o aditivo assinado com o Instituto Butantan.
Programa Nacional de Vacinação de 2023
Recentemente, também foi divulgado o cronograma do Programa Nacional de Vacinação de 2023, prioridade do Governo Federal para recuperar as coberturas vacinais que sofreram quedas alarmantes nos últimos anos. As ações devem começar já a partir do fim mês, com a vacinação com doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência.
Cirurgias eletivas
O Ministério da Saúde vai investir R$ 600 milhões para execução do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames Complementares e Consultas Especializadas. Em conjunto com estados e municípios, serão criadas estratégias específicas para garantir equipes cirúrgicas completas em todo o Brasil, além de estabelecer as etapas e critérios do plano.
Democracia na saúde
O SUS não existe sem os estados e municípios e sem o diálogo com conselhos, entidades científicas, pesquisadores do Brasil e do mundo e sem a participação social – por isso, o Ministério da Saúde irá reconstruir o SUS em uma gestão compartilhada. Na primeira reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) de 2023, a pasta reforçou que a nova gestão será pautada pelo diálogo, pela construção coletiva e participação social nas decisões sobre temas estratégicos, como vacinação, ampliação do Programa Mais Médicos e melhoria do acesso à saúde pela população negra e das periferias.
Fonte: Portal Gov.br