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Transtorno do pânico: qual a diferença do ataque de pânico?

Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia a dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica.

Para saber mais, recomendamos a leitura dos termos de uso dos nossos produtos.

Neste episódio, a Dra. Paula Hartmann, especialista em psiquiatria e conteudista do Whitebook, vai falar sobre transtorno do pânico. Entenda os fatores de risco, duração e consequências, abordagens e mais!

Transtorno ansioso comum e altamente incapacitante. O principal sintoma do transtorno do pânico (TP) são os recorrentes ataques de pânico (AP), crises súbitas e espontâneas de ansiedade e medo intensos, com duração geralmente de minutos a horas, espontâneas ou induzidas por fator estressor.

Costuma ser acompanhado de prejuízo funcional com alterações comportamentais, assim como são comuns comportamentos evitativos ou adaptados por causa das crises e preocupação com novos ataques e suas consequências.

Caracteriza-se pela presença de ataques de pânico, que não são esperados e acontecem com certa frequência, trazendo consequências para a vida do paciente. O ataque de pânico se caracteriza por grande sensação de desconforto ou medo, cujo clímax acontece muito rapidamente (em minutos), apresentando pelo menos quatro dos seguintes sintomas:

  • Medo de morrer;
  • Despersonalização/desrealização; 
  • Medo de perder o controle ou enlouquecer;
  • Palpitação/taquicardia;
  • Desconforto ou dor no peito;
  • Tremores;
  • Sensação de falta de ar, asfixia ou sufocamento;
  • Sudorese;
  • Ondas de calor ou calafrios;
  • Parestesia;
  • Vertigem, tontura, desmaio ou instabilidade;
  • Desconforto abdominal/náusea.

Fonte: Pebmed