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Anticorpos de primatas podem gerar vacina contra a esquistossomose

Segundo Verjovski-Almeida, a descoberta de que macacos-rhesus são capazes de desenvolver uma memória imune duradoura, de forma a responder mais rápido após uma segunda infecção, e de que há anticorpos gerados contra o parasita que encaminham a cura, indicam que é possível utilizar os alvos destes anticorpos, ou seja, proteínas do parasita, no desenvolvimento de vacinas nos próximos anos. “As próximas fases do estudo serão a identificação das proteínas do parasita que são alvejadas pelos anticorpos dos macacos e os testes destas proteínas como novos candidatos vacinais em camundongos”, planeja.

A pesquisa foi liderada por Sergio Verjovski-Almeida e Murilo Sena Amaral, do Instituto Butantan, com participação dos pesquisadores Daisy Woellner Santos, doutoranda em Bioquímica do Instituto de Química (IQ) da USP, Adriana S. A. Pereira, Ana Carolina Tahira, João V. M. Malvezzi, mestrando da Pós-Graduação Interunidades em Bioinformática da USP, Patrícia Aoki Miyasato, Rafaela de Paula Freitas, Eliana Nakano, Simone de Oliveira Castro e Vânia Gomes de Moura Mattaraia. Também colaboraram no trabalho os pesquisadores Jorge Kalil, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), Elisa M. Tjon Kon Fat, Claudia J. de Dood, Paul L.A.M. Corstjens e Govert J. van Dam, da Leiden University Medical Center, na Holanda, Ronaldo de Carvalho Augusto e Christoph Grunau, da Université Perpignan Via Domitia, na França, e R. Alan Wilson, da University of York, no Reino Unido.

Fonte: Jornal USP